O quarteto de clarinetes é uma formação que deriva do grande ensemble de clarinetes criado por Gustave Poncelet, no final do séc. XIX.
Este agrupamento pode ser formado por vários clarinetes, sendo o quarteto de clarinetes da Banda da Armada formado por três clarinetes soprano e um clarinete baixo.
Esta formação consegue com alguma facilidade executar vários tipos de repertório desde clássico, jazz, tradicional, contemporâneo, popular, ligeiro e sem esquecer o “nosso” fado.
Esta versatilidade deve-se ao facto do clarinete ser um instrumento propício ao virtuosismo tanto técnico, onde o clarinetista consegue tocar passagens com uma grande velocidade, como dinâmico, onde o grupo toca uma passagem num doce Pianissimo até ao potente fortíssimo.
Neste caso, o quarteto de clarinetes consegue interpretar obras desde Mozart, Shummann, Grieg, Bartok, P. Harvey, R. Strauss, Brahams, Debussy, Luis de Freitas Branco, Astor Piazzolla e Amália Rodrigues.
Desde que foi formado, o quarteto de clarinetes da Banda da Armada está sempre pronto em concertos no exterior, principalmente onde a Banda da Armada não consiga atuar por motivos de espaço físico e logístico.
O quarteto de clarinetes da Banda da Armada tem atuado, a nível interno, em diversos eventos como jantares entre altas patentes nacionais e estrangeiras, concertos no Planetário Calouste Glubenkian, Museu de Marinha e nas comemorações do Dia da Marinha onde atuou no miradouro de S. Catarina e na Corrida do Dia da Marinha, em Lisboa.
Este agrupamento é sempre bem aceite devido à sua jovialidade tanto sonora como pessoal, onde o timbre ímpar destes instrumentos conquista os ouvintes.
O quarteto de clarinetes da Banda da Armada apresenta-se em palco da seguinte forma:
1º clarinete – 2º clarinete – 3º clarinete – clarinete baixo