O grupo é nuclearmente composto por 5 elementos, que constituem um quinteto, uma tuba, um trombone, uma trompa e dois trompetes, sendo esta formação tradicional oriunda das formações de música de câmara da orquestra sinfónica. No entanto os músicos que incorporam estas formações poderão, de acordo com a exigência da obra musical trocar de instrumento, podendo o trompetista tocar “piccolo” ou “fliscorne”. Em casos mais específicos, e tendo em conta a complexidade das obras tocadas, algumas peças poderão exigir a incorporação de instrumentos de percussão.
Música de câmara, como o próprio nome diz, é um estilo que permite uma redução nas dimensões da música orquestral para ambientes menores e fechados. Surgiu na antiguidade, com a necessidade de levar a música instrumental (com poucos executantes) aos palácios dos nobres.
Com o desenvolvimento dos instrumentos de metal apenas no século XIX (com o aparecimento das "chaves" ou "pistons"), o quinteto de metais apareceu no cenário da música, com a atual formação, somente no século XX. Chicago Brass Quintet, (anos 40), American Brass Quintet (anos 50) e Eastman Brass Quintet (anos 60) foram os grupos impulsionadores desta formação. Contudo, foi nos anos 70, com a formação dos Canadian Brass (apoiados desde então pela Yamaha Instruments) que se deu a projeção definitiva do quinteto de metais no mundo da música de câmara.
Os Canadian Brass estabeleceram tanto o estilo como a popularidade do quinteto de metais pelo mundo, tendo atuado em mais de 5000 concertos e tendo vendido mais de 500 mil partituras, e criando assim uma vasta biblioteca de mais de 600 composições e arranjos para quintetos de metais, tendo demonstrado uma ascensão do fenômeno dos quintetos de metais a um nível internacional.
O quinteto de metais alcançou ao longo do século 20 uma considerada quantidade de obras musicais tendo sempre como pano de fundo os grupos American Brass e o Canadian Brass que continuam a contribuir grandemente para a projeção mundial do estilo.