Fragata D. Fernando II e Glória

​Lançado à água em 22 de outubro de 1843, este veleiro foi batizado com o nome de D. Fernando II e Glória em homenagem a D. Fernando II, marido da rainha D. Maria II, e à proteção de Nossa Senhora da Glória, santa muito venerada em Goa, local onde foi construído.

Desempenhando inúmeras missões até 1940, altura em que esta fragata deixou de ser utilizada pela Marinha, passou a ser sede da "Obra Social da fragata D. Fernando", instituição de acolhimento de jovens com fracos recursos, os quais apreendiam instrução escolar e treino de marinhagem. Em 3 de abril de 1963, um incêndio no navio-escola punha fim a um dos maiores veleiros, cuja presença durante muitos anos no estuário do Tejo simbolizou a memória da nossa história como grande país de marinheiros.

O restauro da fragata D. Fernando II e Glória ocorreu entre setembro de 1992 e abril de 1998, por iniciativa da Marinha Portuguesa e com o apoio do Governo e do Presidente da República, além de numerosas entidades oficiais e particulares. O seu relançamento à água, no estaleiro da Ria-Marine, em Aveiro, e o reboque para o Arsenal do Alfeite ocorreram em abril e maio de 1997, respetivamente.

A Fragata "D. Fernando II e Glória" encontra-se em Cacilhas, Largo Alfredo Diniz, junto ao terminal fluvial.

 

Área: cerca de 400 m2

Características: Paredes e pavimento em madeira, zona coberta localizada no 3.º piso com mesas e bancos corridos nos 2 bordos do navio; zona central ampla e desimpedida permitindo a montagem de mesas adicionais.

Acesso a pontos de luz: Acesso limitado a pontos de luz. Iluminação existente pode ser reforçada;

Acesso a pontos de água: inexistentes, com exceção das casas de banho

Acesso a WCs: 2 casas de banho (uma para homens e outra para senhoras)

Capacidade: 60 pessoas sentadas