Atravessando dois séculos distintos, a Marinha de Guerra Portuguesa é o fulcro desta sala em que se podem encontrar mais de 60 modelos de navios e peças que vão das pinturas às condecorações, das armas aos navios, das fardas aos instrumentos de navegação e a todo um conjunto de vestígios que testemunham a sua actividade ao longo deste período.
Desta vasta colecção de exemplares, destacam-se alguns dos que assistiram aos momentos históricos mais significativos, como é o caso das corvetas «Mindelo» e «Afonso de Albuquerque», do cruzador «Adamastor», da canhoneira «Patria», da canhoneira «Bengo», do caça-minas «Augusto Castilho», do aviso de 1.ª classe «Afonso de Albuquerque», e ainda, da lancha de fiscalização «Vega».
Verdadeira embaixada itinerante da Marinha portuguesa, o navio-escola "Sagres", conta aqui, igualmente, a sua história.
Não se esgotando na componente bélica e estratégica, a Marinha portuguesa esteve presente em importantes capítulos da História diplomática e científica. As célebres expedições dos oficiais Roberto Ivens e Hermenegildo Capelo, unindo Angola a Moçambique por via terrestre, são um dos muitos exemplos que, a par da actividade do Instituto Hidrográfico, reiteram o importante trabalho de investigação desenvolvido por esta instituição.