Carlos de Bragança cresceu rodeado por livros, no seio de uma família profundamente ligada à história das bibliotecas do país. D. Maria II, sua avó, nomeou Alexandre Herculano Bibliotecário Mor de Sua Majestade, cargo que exerceu até ao final da vida. O seu pai, D. Luís I, criou uma ala própria para a Biblioteca Real no Palácio da Ajuda, em 1880, espaço onde ainda hoje se encontra o acervo original e uma das mais antigas bibliotecas do país.
Na sua curta vida, no tempo que conseguia dedicar à atividade científica, D. Carlos I reuniu uma biblioteca com mais de 600 publicações provenientes da Europa, África, América, Ásia, Extremo Oriente e Japão.
A exposição permite vislumbrar o acervo original que, para além de livros, manuais e coleções de revistas, inclui manuscritos científicos do monarca, correspondência com colaboradores e amigos, assim como fotografias e ilustrações conservadas até hoje, como parte integrante da Coleção Museu Oceanográfico D. Carlos I.