Música e Poder Simbólico

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Música e Poder Simbólico

 

Segundo proveniências históricas, já na primeira metade do século XVIII existia na Armada uma “música marcial” intitulada “charamela”. Em 1807 acompanhou a família real na sua viagem para o Brasil. Deslocando-se a vários países, designadamente Inglaterra, Bélgica e França, acompanhou o Rei D. Fernando II a bordo da corveta “Mindelo”, efetuando uma série de concertos em Bordéus.      

Em 1903 a “Banda dos Marinheiros” realizou aquelas que são as primeiras gravações efetuadas em Portugal, num total de 26 temas (e outros tantos discos) dos quais existe um exemplar no nosso país e os restantes 25 nos arquivos da EMI em Inglaterra.      

Ao longo dos tempos a Banda da Armada tem desenvolvido um trabalho de grande interesse público, tanto ao nível do cerimonial militar e do protocolo de Estado, como no âmbito cultural, onde tem realizado concertos por todo o território português e no estrangeiro. Tem-se regulado por uma constante evolução e inovação, como é exemplo a permuta de conhecimentos, ao incluir elementos exteriores ao seu quadro orgânico, nas suas apresentações públicas. Estão neste caso atuações conjuntas com a Orquestra Metropolitana de Lisboa e vários grupos corais, assim como vozes e instrumentos solistas.      

Fazem parte dos seus quadros alguns dos melhores instrumentistas da atualidade portuguesa e ao longo da sua história têm pertencido, e continuam a despontar nas suas fileiras, vários compositores de reconhecido mérito.